A Metamorfose Cia Cênica é uma companhia de teatro sediada em Joinville, Santa Catarina, dedicada à pesquisa e criação de espetáculos em diferentes linguagens estéticas para públicos de todas as idades e prestação de serviços artístico-pedagógicos com o objetivo de promover a transformação social através da arte e da cultura.
O nome Metamorfose sintetiza a ideologia da Companhia. Oriunda dos radicais gregos meta [mudança] e morphoo [forma], nasce a partir da certeza de que o teatro tem o poder de nos ajudar a conhecer melhor nosso tempo, nossa história e a nós mesmos. O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser, também, um meio de transformação da sociedade, a partir da transformação de cada um de nós. Ele pode ajudar-nos a construir o futuro em vez de ficarmos esperando passivamente que ele chegue.
Ser uma referência nacional e internacional reconhecida por sua qualidade técnica que se reflete na capacidade de emocionar, provocar reflexões e inspirar públicos de todas as idades, promovendo a arte como um agente de transformação pessoal e social.
Possibilitar experiências artísticas imersivas, interativas, emocionantes e de alta qualidade estética em seus espetáculos teatrais, musicais, performances, oficinas e workshops, buscando estimular reflexões sobre as relações humanas, o meio ambiente e o papel do indivíduo como agente de transformação social.
Transformação: Acreditamos no poder da arte para transformar vidas e realidades.
Encontro: Valorizamos o encontro entre atores e plateia como um momento único de troca e crescimento mútuo.
Emoção: Buscamos tocar o coração das pessoas, despertando sentimentos e reflexões.
Encantamento: Queremos encantar nosso público com produções criativas e inovadoras.
Educação: Comprometemo-nos com a educação através da arte, oferecendo experiências que promovam o aprendizado, a socialização e o desenvolvimento pessoal.
Acessibilidade: Valorizamos a diversidade e buscamos criar um ambiente acessível para todos.
Excelência: Comprometemo-nos com a qualidade artística e profissional em todas as nossas atividades.
A Metamorfose Cia Cênica foi fundada em 11 de abril de 2003, em Joinville, Santa Catarina. Angela Finardi, Sabrina Lermen, Iago Sartini e Nando Moraes compunham sua formação inicial, sendo frutos desta formação (2003- 2008) os espetáculos S. O. S – Uma Mulher Só e Ana, Bel e o Coelhinho que não era de Páscoa.
Atualmente a Metamorfose Cia Cênica é formada por Angela Finardi (atriz, cantora, produtora cultural, contadora de histórias, preparadora corporal e vocal de performers e diretora, com graduação em Teatro pela UNÍTALO, mestrado em Teatro pela UDESC e graduação em Educação Física na UNVILLE) e Prika Lourenço (atriz, compositora, cantora, violonista e produtora cultural com graduação em Teatro pela UNÍTALO e em Pedagogia pela UNISUL e Sabrina Lermen (atriz, bailarina e diretora de teatro. Bacharel em Artes Cênicas, com Habilitação em Interpretação Teatral pela UFRGS, pós-graduada em Dança Educativa Moderna/ Dança Criativa, pela Universidade Federal de Viçosa/ MG e mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade de Fernando Pessoa/Portugal).
Além de Angela Finardi, Priscilla Lourenço e Sabrina Lermen, outros artistas e técnicos convidados participam das pesquisas e criações artísticas da Metamorfose Cia Cênica. Confira na ficha técnica de cada espetáculo.
Um bode andarilho, cansado de viajar com sua viola, resolve encontrar um lugar para construir a sua casa. Uma onça que teve sua floresta queimada também resolve encontrar um lugar para construir a sua casa. Os dois encontram o lugar, mas sem saberem da existência um do outro, acabam construindo a mesma casa! Cada vez que um chega e vê que a construção está adiantada, acha que “a natureza” é que está ajudando! E agora? Quem será que vai ficar com a casa? O bode, meio velho e cansado? Ou a onça, rainha da floresta?
Mestres do Tempo é um espetáculo de teatro com formas animadas e canções que trata de histórias de pescadores e pescadoras artesanais de Santa Catarina. A dramaturgia, criada a partir de uma viagem de bicicleta das duas atrizes por 700 km do litoral catarinense visitando vilas de pescadores, tem o intuito de honrar as histórias a elas confiadas, que dentre outras coisas, nos fazem lembrar que somos parte da natureza.
Bio (Círculo da Vida) é um monólogo teatral que trata das relações de cuidado entre as pessoas. A dramaturgia, criada em processo colaborativo, parte das memórias da atriz e de muitas pessoas por ela entrevistadas que que se dispuseram a compartilhar memórias afetivas sobre cuidar e ser cuidado. Bio trata deste fio que é a vida e que guarda em seu novelo-memória, o vivido e o sonhado. Pensado para um público de 50 pessoas, o espetáculo propõe ao público momentos de poesia, reflexão e interação.
A Princesa Margarida desapareceu! O rei convoca a todos para que venham ajudar a encontrar a princesa. Onde está a Margarida? O espetáculo, com dramaturgia criada a partir da ciranda “Onde está a Margarida” contém muitos elementos dos contos que povoam o imaginário popular, com cantigas e brincadeiras tradicionais. A valorização das brincadeiras populares é o que a montagem propõe de forma bastante interativa.
Nascido de um conto de Rubens da Cunha, A confissão é um espetáculo em que uma mulher agilizada pela paixão se expõe, tendo como testemunha (inquiridora ou confidente?) o público.
Instigante, o monólogo utiliza as linguagens da cena e do vídeo articulando fragmentos do passado e do futuro, movendo-os continuamente pelo presente da encenação.
A atuação disciplinada e vigorosa de ngela Finardi, tanto no palco quanto na tela, tornou-se poderoso material expressivo sob a direção de Borges de Garuva, sublinhado pela sensibilidade do pianista e compositor Rodolfo Nunhez.
É um grito, um alerta à condição patética da mulher que sofre com a violência doméstica.
Maria- a personagem central, representada pelas duas atrizes, está presa em casa. Encarcerada pelo marido serve a todas as necessidades da casa e das pessoas que nela habitam: Seu cunhado, um maníaco sexual, sua filha, seu filho, o marido. Diz ser empregada, babá, faxineira, e ainda por cima se deixar “fornicar” pelo marido e pelo cunhado. Trancada dentro de casa há um mês, certo dia se depara com uma vizinha, no apartamento em frente, e começa a contar a sua história expondo a situação que de tão grotesca chega a ser cômica.
Ana e Bel brincam dentro do imenso guarda-roupas de seus pais aproveitando que estão sozinhas em casa. Ao colocarem as meias-calças brancas da mãe na cabeça, fazem de conta que são coelhos e inventam a história de Vivinho, um coelhinho que não queria ser entregador de ovos de Páscoa. Criada a partir do livro de Ruth Rocha, a divertida montagem leva a plateia a refletir sobre o drama de ter que seguir uma profissão só porque ela é padrão na família.
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